Ômega 3: o que cuidar na hora de escolher

É um dos suplementos mais queridinhos por causa dos inúmeros benefícios na saúde, tanto na prevenção quanto no tratamento de doenças.

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Na verdade, Ômega 3 é uma “família” de gorduras, da qual os tipos que trazem mais benefícios são o EPA e o DHA. Os peixes são a principal fonte, como salmão, atum e sardinha. Alimentos de origem vegetal, como castanhas, óleos vegetais e principalmente a linhaça, possuem uma substância que é convertida no EPA e DHA, porém em menor quantidade.

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Dentre suas principais funções estão: atua na melhora do sistema imunológico, auxilia na saúde cardiovascular, tem ação anti-inflamatória e ajuda a controlar os níveis de colesterol e glicemia, além de estar relacionado a melhora de diversas funções cerebrais.

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Devido ao seu papel antioxidante, tem aplicabilidade também no esporte, auxiliando na recuperação muscular. Alguns estudos também mostram efeitos positivos sobre a síntese proteica e ganho de massa muscular, porém eles são mais acentuados em indivíduos idosos do que jovens saudáveis.

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Os efeitos para fins terapêuticos são obtidos com quantidades maiores, alcançadas através da suplementação, derivada do óleo de peixe. Para os vegetarianos existem opções provenientes de microalgas.

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Na hora de escolher a marca é importante avaliar a quantidade por cápsula e a proporção de EPA e DHA. O ideal é que a proporção seja de 3:2, ou seja, em 600mg de ômega, 360mg serão de EPA e 240mg de DHA.

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As marcas mais baratas normalmente possuem uma quantidade menor de ômega 3 por cápsula, sendo necessário ingerir mais cápsulas por dia para atingir a recomendação. A economia acaba não valendo a pena, já que a suplementação vai durar por menos tempo.

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Algumas marcas vendem o produto em embalagens transparentes, o que é ruim já que como toda gordura o ômega 3 oxida com a exposição a luz. Dê preferência para embalagens escuras, que não sejam transparentes. Para ajudar a evitar essa oxidação há também vitamina E na composição das cápsulas.

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doi: 10.3389/fnut.2019.00144